sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Eu quero é ter um blog!

Para falar sobre o álbum da banda mais nova, para escrever sobre o disco da banda mais velha, para tornar público devaneios, conversas de mesa de bar, pensamentos de banheiro, de ônibus, de fila de espera no consultório médico, de fila no cinema, de filas... de cinema. Para opinar sobre a poesia de Cabral, sobre aquele livro conhecido através do professor de literatura moderna ou, simplesmente, digitransportar algo que seja próximo de tudo isso aí acima, misturados, unidos, bem juntinhos àquela vontade de deixar tudo poético. Ah! O visual! O visual... não pode faltar também uma foto descolada ou mesmo aquele layout “cult” (imaginem meus dedos, anelar e médio, gesticulando as aspas enquanto arregalo os olhos como se estivesse dizendo algo inteligente). O inverso também funciona bem... layout descolado, foto cult, ops... “cult”.

EU QUERO É TER UM BLOG, queria, te-nho, mas me faltava (ou falta, não sei) era o que falar, sobre o que opinar, faltavam-me os devaneios, os tais sonhos e pensamentos... não sei dos seus, mas os meus, ultimamente, têm me deixado sozinha, abandonada – na mão, agora que EU QUERO É TER UM BLOG -, meio perdida, até mesmo quando estão comigo, quando se despedem e quando, na hora que os percebo, já foram embora.